O Salão do Livro de Palmas impressiona. E impressiona por tudo. A estrutura, pra começo de conversa, é mega. São 8.475m² de área (uma enorme tenda) totalmente climatizada, com 111 estandes e a participação de mais de 400 editoras. O espaço é tão climatizado que às 3 da tarde, um calor de rachar em Palmas com quase 3 mil pessoas dentro da tenda e eu sentia frio lá dentro.
A estrutura conta ainda com espaço infantil, espaço jovem, café literário, sala da leitura “Vamos Ler”, auditório, praça de alimentação, salas para oficinas e banheiros, etc. etc. etc.
Quem toca o evento é o Governo do Tocantins, através da Seduc. A organização é da RPS Eventos, empresa especializa em bienais e feiras de livro, cujo diretor, Robério, eu conheci. Ele também é da Associação Nacional das Livrarias. E ele é também o idelizador da grande sacada deste evento. Os professores da rede pública estadual recebem um cartão vale-livro no valor de 180 reais e as escolas recebem até 100 mil pra aquisição de livros para as bibliotecas. Bom para os professores e escolas, que podem adquirir os livros e seus derivadosem onerar seus orçamentos. Bom para os distribuidores e livrarias, que têm venda garantida.
Agora, o que impressiona mesmo é o envolvimento de todos. Do governador ao mais simples tocantinense, parece que todos "se mudam" para a grande tenda da cultura. Durante os 10 dias do salão, o Estado respira literatura e cultura de modo geral. E não é exagero falar em Estado. Basta uma espiada nas dezenas de ônibus de municípios do interior parados no enorme estacionamento da Praça dos Girassóis.
Fui, vi e me surpreendi.
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